Instituto PsicoEthos
:: Fenomenologia >> O que é Fenomenologia

 
Origem da Palavra Fenomenologia
Origina-se do grego, composta por duas partes:

FENÔMENO: Aquilo que se mostra, que aparece a nós. Aparece a nós primeiramente pelos sentidos.

LOGIA: Capacidade de Refletir, um discurso esclarecedor

 

A fenomenologia é uma atitude de reflexão do fenômeno que se mostra para nós, na relação que estabelecemos com os outros, no mundo.

  

Ponto de Partida da Fenomenologia

 

Inspiração dos filósofos gregos pré-socráticos VI a.C;

Homem, Natureza e Mundo são interdependes, se correlacionam em uma "teia tecida pela vida”.

A experiência é única para o homem. O mundo o afeta e ele afeta o mundo;

Pensar não é somente razão, mas um refletir sobre o mundo sensível...

"É um constante desvelamento entre o Manifesto e o Não Manifesto” (Muchail In Martins, p. 11, 1984)

"Tu não podes descer duas vezes o mesmo rio, porque novas águas correm sobre ti” (Heraclíto, frag. 12.91)

 
 A Grande Questão da Fenomenologia
         Toda nossa relação com o mundo não teria razão se não começasse pela percepção, ou seja, pelos sentidos. Nós é que buscamos o sentido daquilo que se mostra, cabe nos refletir ...

...COMO SE MOSTRA?

... O QUE É O SER HUMANO?

... COMO CONHECÊ-LO?

Perguntas norteadoras feitas pelo filósofo alemão Edmund Husserl (1859-1938)

 

A Fenomenologia e a atitude de Solidariedade
 

Solidariedade é uma atitude de reconhecimento de vivenciar a empatia e ao movimento de pertencente a uma visão de homem e de mundo. Ser solidário é pertencer ao mesmo conjunto e partilhar conseqüentemente, quer se queira, quer não, quer se saiba, quer não, a mesma história vivida.

  

Solidariedade é como se fosse um corpo sólido, em que todas as partes se sustentam e promovem a força e coesão, de uma interdependência, de uma comunidade de interesses e propósitos para um bem querer comum.

 
 Seja a semente viva que deseja colher no mundo

 

A palavra desejo advém do latim desire, que quer dizer: "seguir a direção”, dirigir-se no mundo.
 

Desejo: "Dirigir-se a um meio conhecido ou imaginando, denunciando através de ações o que é intencionalizado e pretendido.” (LALANDE, A. 1996, p. 241).

 

 

 

 
 

"Não tenhas medo de confrontos. Até mesmo os planetas se chocam no céu, nascendo novas estrelas.”

 
 

 

  

"Quero fazer algo de especial. Todo ano alguém ganha o título. Eu quero ir além disso."

 


 

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”

 
 
 
 
A Fenomenologia nos instiga a uma paz inquieta em torno de uma questão:
Em nome do que você esta vivendo neste mundo? Qual é a sua obra? Que legado quer deixar?
 
 
 
 

O Instituto PsicoEthos contempla a vertente filosófica "A Fenomenologia do Cuidar”. Para nós, o cuidar é uma forma de acolher as pessoas e ter cumplicidade com elas na busca de desvendar o sentido das manifestações existenciais presentes na condição humana.

 

         O método Fenomenológico advém do grego no século VI A.C, cujas palavras META ÓDOS significam, caminhar junto com o outro para mostrar-lhe os fenômenos que abarcam as relações que o ser humano estabelece no mundo com os outros.
 
         A concepção de fenomenologia que utilizamos hoje foi criada pelo filosofo Edmund Husserl, que foi matemático e buscou a psicologia para ajudá-lo a responder o que é o numero e o que constitui? Descobriu que a psicologia não responderia as suas questões porque a psicologia era um campo vasto, novo, impactante, mas que estava com dificuldades de fundamentar a si mesma como ciência. Da psicologia, Husserl descobre um conceito central importante para a filosofia fenomenológica, que é o conceito da intencionalidade da consciência”.
 
         Toda consciência é voltada para alguma coisa, mas nem sempre podemos abarcá-la completamente. Assim a fenomenologia tem como tarefa desvendar os fenômenos implícitos nas relações intencionais que o homem vive no seu cotidiano com os outros.
 
         A palavra fenomenologia não é nova, é na verdade inspiração dos filósofos gregos na palavra phaenomenon, que tem como sentido, simplesmente aquilo que se mostra. A palavra phaenomeno é justamente a relação humana com aquilo que aparece, consolidando que tudo o que nos fazemos tem haver com o que aparece, de modo que a palavra grega quer mostrar nossa relação com o mundo.
 
         Nessa relação, partimos do princípio de que tudo o que nós pensamos, somos capazes de expressar nas diferentes formas desse dizer. Deste modo a fenomenologia tem por tarefa, sempre partir das possibilidades para compreender  o que simplesmente se releva à partir das nossas vivencias intencionais.
 
O processo psicoterapêutico é uma das formas desse dizer e expressar o que se está sentindo, pensando e se comunicando. A tarefa do psicoterapeuta é analisar junto com o outro essas diferentes formas desse dizer, ajudando-o a montar o seu quebra-cabeça que interliga a biografia existencial, e o modo como ele realiza suas escolhas no mundo, esta analise revela suas possibilidades e limites no seu modo de se relacionar no mundo com os outros. É um processo de reaprender a ver a vida novamente, despindo-se do senso comum e resgatando o seu modo autentico de ser. Esta atitude de reaprender a ver o mundo, reflete a parceria entre o terapeuta e o paciente, a relação de reciprocidade que impele a troca, ao diálogo com pares idênticos do ponto de vista humano. Neste modo o "reaprender” redimensiona algumas ações: a de humildade de limitação do próprio saber; atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes; atitude de desafio diante do novo; desafio de redimensionar o passado; atitude de envolvimento e comprometimento com o projeto que motivou a pessoa a fazer psicoterapia. O compromisso de ambos é construir sempre da melhor forma o grande encontro consigo na relação com o seu vivido. Enfim, uma nova releitura da própria vida, pois o mundo nem sempre é o que se pensa, mas sim o que se vive e o que se percebe. Às vezes nos tornamos reféns dos outros, pois esquecemos de ouvir a voz do nosso coração.
 
A Fenomenologia do Cuidar
 
"A Fenomenologia do Cuidar é a atitude de acolher e ter cumplicidade com o outro, desvendando o sentido das manifestações existenciais presentes na condição humana."
  Assista ao vídeo que se inspirou nesta vertente filosófica.

 

Profa. Ms. Danuta D. Pokladek

Mestre em Psicologia doa Saúde

Presidente do Instituto PsicoEthos

Analista-Existencial

Supervisora nas áreas da Educação e Saúde